Rapidinhas do Galileu.
Bush retira soldados:
O macaquinho de estimação da General Motors e dos fundamentalistas norte-americanos, George W. Bush, informou que vai retirar até o natal 5.7 mil soldados do Iraque. Ironicamente esse número representa não mais que 4% do contingente de soldados americanos lutando por lá. Na realidade, o presidente não deixou muito claro como estes soldados voltariam para casa. Aparentemente este gesto de filantropia do governo Bush apresenta-se como uma facada ao congresso yankee e aos familiares dos soldados (tirando os veteranos do vietnã que acham lutar na guerra, justo), onde a maioria é a favor de uma retirada mais significativa das forças americanas do Iraque.
Bonecos-Bomba:
Uma empresa sem o mínimo pingo de ética, Seamour Sheep, lança um bonequinho-bomba - Tio Abdul - o primeiro brinquedo terrorista para crianças menores de 7 anos. Nas palavras do site da globo, "Antes que xingue o criador do bichinho gordinho, a empresa avisou que o boneco é apenas uma forma de satirizar a onda de atentados suicidas pelo mundo inteiro".
Não posso negar que o boneco é bonitinho e engraçadinho, mas como apresentamos no Artº1 do manifesto patixista, nem tudo é motivo de chacota. O Tio Abdul é na verdade mais um produto da indústria cultural militar. O terrorismo está em alta e é necessário produzir brinquedos relacionados, para todas as idades. É um passo importante para transformar o 11 de Setembro em mais um dia de consumo.
Nesse ínterim mercadológico, o boneco não só satiriza o terrorismo, mas também banaliza. Torna banal tudo que acontece pelo mundo desde 2001; as milhares de pessoas mortas e os vários sacrifícios feitos por esses homens que se suicidam por algum motivo bastante sério.
Cabe somente esperar agora a versão do Tio Abdul que explode de verdade e futuramente, os bonequinhos das crianças famintas da Etiopia, aguardem...Nesse ínterim mercadológico, o boneco não só satiriza o terrorismo, mas também banaliza. Torna banal tudo que acontece pelo mundo desde 2001; as milhares de pessoas mortas e os vários sacrifícios feitos por esses homens que se suicidam por algum motivo bastante sério.
Galileu Fikaporay.
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