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O Patinho Amarelo

Pernóstico, Sádico e Sarcástico

O Carnaval vai chegar...

24 setembro, 2006
Calma, o Patinho não está anunciando a Festa da Carne (muito boa e interessante, por sinal). Pensando no texto da nossa querida Srta Crick, lembrei dessa música., "Quando o Carnaval Chegar", de Chico Buarque. Pois é, o Carnaval de que ele fala na música, tá cada vez mais perto... Começou ali no Chile, na Bolívia, na Venezuela, continua aqui com dor pela cada vez mais real e próxima morte de Fidel Castro, no filme dos irmãos Warchovsky (americanos!), passa pelo descontentamento de muitos pelo Governo Lula não ter sido tão de "esquerda" como queriam, passa pela esperança em novos nomes que surgem, propondo novas revoluções, está quando conseguimos mostrar um novo caminho para aquele colega, está naquele pão que damos àquele menininho que tá sempre pedindo uma moedinha, está naquela senhora que queria contar sua história pra alguém, e arrumou alguém que lhe escute, está no Grito dos Excluídos, está na Parada da Diversidade Sexual, está no Dia da Luta Antimanicomial, está nas Paradas pelo Passe Livre e pela diminuição do valor das passagens. Mas acima de tudo, está, passa, continua e terminará nos nossos corações, enquanto eles se indigniram com uma criança cheirando cola pra matar a fome, enquanto se indignarem com o ódio destinado aos oprimidos por classe, cor, sexualidade, gênero, e outros.
Cabe à gente, cada vez que sentir esse bater de coração de indignação, tentar fazer alguma coisa, um por vez, um por um... plantando vontade de fazer, vontade de mudar! Abraços e beijos libertários para todos e todas que se comovem e ajudam a mudar, pra que o Carnaval chegue logo e fique de vez!

QUANDO O CARNAVAL CHEGAR
Quem me vê sempre parado, distante
garante que eu não sei sambar
tou me guardando pra quando o carnaval chegar
eu tô só vendo, sabendo, sentindo, escutando
e não posso falar
tou me guardando pra quando o carnaval chegar
eu vejo as pernas de louça da moça que passa e não posso pegar
há quanto tempo desejo seu beijo
molhado de maracujá
tou me guardando pra quando o carnaval chegar
e quem me ofende, humilhando, pisando, pensando
que eu vou aturar
e quem me vê apanhando da vida duvida que eu vá revidar
tou me guardando pra quando o carnaval chegar
eu vejo a barra do dia surgindo, pedindo pra gente cantar
eu tenho tanta alegria, adiada, abafada, quem me dera gritar
tou me guardando pra quando o carnaval chegar (3x)


J. K. Wasvuden

22 setembro, 2006

Deveria eu, talvez, escrever um grande texto. Mas isso não faz diferença, existem muitas formas de escrever.

O que interessa é que ontem a noite, passando uma hora presa dentro de um ônibus, a caminho de minha querida aula de francês, percorri milhões das ruas mais burguesas da cidade do Recife.

Por serem as dos prédios novos, das lojas caras e das mansões recifenses, espera-se ver os casarões coloniais e carros importados, oui, tudo isso estava lá, mas, os problemas do mundo também estavam lá.

Parando num sinal de transito, numa avenida, de um dos mais ‘nobres’ bairros da cidade, uma família estava sentada no chão. Sim, na calçada. Uma mulher, suja e mal vestida, e três crianças.

A visão daquela família apagou os bares da moda, as lojas caras e os carros importados. Eles eram, para mim, mais importantes do que tudo o que estava naquela rua.

Obviamente me senti inútil. O que eu fazia para aquela família não precisar mais sentar ali no chão? E provavelmente, não precisar dormir mais ali?

Sem resposta!

No outro dia, já de manhã, novamente num ônibus, indo para a universidade, pensei que sim, eu fazia alguma coisa.

Existem muitas formas de transformar o mundo.

Se eu não começo abraçando muitos, como aquela família e muitas outras que existem em igual necessidade, eu escuto um por vez. Alguns revolucionam do todo para as partes, outros da parte para o todo.

Sim, há muitas formas de transformar o mundo.

PS.: Este é um pequeno ato de catarse.

Srta. O. Q. Crick

Rapidinha do Galileu...

18 setembro, 2006
Com a crise do açúcar, devido à expulsão dos holandeses - que não aceitaram - e partiram para uma concorrência maciça pelo mercado do açúcar, reduzindo os preços, Portugal teve que acochar o pacto colonial, reavendo as limitações comerciais e aumentando os tributos sobre a atual economia mineradora, tentando manter os altos custos da sua corte e sua colônia.
Foi imposto o tributo de 20% - o quinto - que todo minerador ou participante da sociedade deveria pagar a metrópole. Porém, a população se revoltou não só por pagar o quinto, mas também, pelas condições em que deveriam pagar - sendo forçados muitas vezes pelo exercito, ao qual, era atribuído o dever de cobrar a "derrama" que é a coleta de tributos obrigatórios determinados a alcançar o valor anual de 100 arroubas para cada município, a vender os seus bens para pagar o valor estabelecido.
E hoje em dia? O que acontece se não pagarmos os tributos que nos é obrigatório?
Somos presos, perdemos direitos e leiloam os nossos bens. Isto é, nada mais, nada menos que a derrama ainda em vigor - sem o exercito - E nós, pagamos o quinto? Não! Pagamos quase um quarto do que ganhamos. E o que fazemos?
Sempre concordei com as idéias dialéticas de Hegel, que dizia que a história é um processo continuo em que aprendemos com o passado e este influência nos atos presentes; "Uma revolução não começa em uma sexta-feira às 17:00 horas da tarde". Porém analisando a escoria histórica que é o Brasil, percebo que somos um povo que não aprende com os erros do passado, e nós deixamos piorar. Piorar a ponto de, em uma democracia, deixarmos de lutar pelos nossos direitos enquanto que, em uma ditadura militar ou colonial – onde corríamos muito mais riscos de morte que hoje em dia, quero dizer, a violência hoje em dia... - nós gritavamos contra as injustiças que mostram-se ainda a existir de forma igual ou pior - como no caso dos impostos que pagamos todos os dias.
Gostaria de mudar a frase de Hegel, em luto ao contra-senso que pesa sobre a teoria histórica brasileira e a teoria histórica mundial - "Uma revolução não começa em uma sexta-feira às 17:00 horas da tarde, pois todos estão a sair dos seus trabalhos e querem descansar e tomar uma cervejinha".
Com essa, deixo indignado o meu precioso assento e vou dormir. Obrigado!

Obs: Porém, quero deixar claro que não sou um pessimista e não acho que o Brasil não tenha jeito. Tem jeito e sou otimista...Mas que piorou em algumas coisas piorou.

Galileu Fikaporay.

Burlando o Código Eleitoral..

16 setembro, 2006
Quero me redimir. Devido a minha ausência, creio que todos se esqueceram de quem sou eu, então refresco vossas memórias; meu nome é Galileu Fikaporay e sou um patinho amarelo desde criança.

Quinta-Feira, estava eu andando calmamente, ou melhor, estava eu andando, e logo percebi um excesso de bandeirinhas de um certo candidato qualquer - Mendonça Filho. Não sou de me incomodar com isto, apesar de não votar em liberais, porém o que me incomodou e me chamou a atenção foi um folheto azulado com a foto, o nome e o número de dois candidatos, não interessando expor os seus nomes aqui, porém, já expondo - Geraldo Alckmin e Mendonça Filho. Esses papeizinhos são chamados de SANTINHOS e são proibidos no novo código eleitoral.
Fiquei incomodado e por pouco não perguntei aos pobres coitados que estão ganhando seu pão de cada dia e que na maioria das vezes, não votam no candidato para o qual estão fazendo campanha, se aquilo era realmente proibido. Até que percebi uma certa movimentação e os entregadores de santinhos trotando discretamente na direção contraria a qual eu me dirigia, não havia eu entendido no momento, até que percebi a chegada de dois fiscais eleitorais ao local. Talvez eles tenham visto, talvez não, só eles sabem. A pena de crime eleitoral vai de multa até a impugnação da campanha.
Dizem por ai que 51% dos votos, nulos, não impugna eleição alguma; sendo assim ao invés de iniciar uma caça as bruxas, seria interessante iniciarmos uma caça-ao-santo para tentar impugnar o máximo de candidaturas possíveis, ou pelo menos, a de Alckimin e Mendocinha.

Obs: Infelizmente somos vassalos do weblogger e ele está sofrendo alguns problemas no sistema (Ou será que estão tentando calar o patinho?)e os arquivos antigos não estão abrindo (pelo menos no meu explorer), porém tentem abrir o link "Entendo o Movimento Patixista" para entender porque não somos imparciais. Grande abraço ao leitor e aos borrachudos camaradas...

Galileu Fikaporay.

As moscas

14 setembro, 2006

por Benjamim Salgado.

Candidatos(as) a Presidência a Go-Go

12 setembro, 2006
Frases que representam os candidatos e as (descobri hoje que é mais de uma) candidatas:

- Rui Pimenta (PCO): "Eu sou a mosca que pousou na sua sopa..." O Cara só tá pra atrapalhar!
- Cristovam Buarque (PDT): "Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho. Todos(as) se educam, uns aos outros, em comunhão. (Paulo Freire)" Tentei, mas não consegui burlar a lei do Patinho e ser imparcial.
- Luciano Bivar (PSL): "Kazá, kazá, kazá, kazá, kazá, a turma é mesmo boa, é mesmo da fuzaca..." Ele só fala de emblemas, símbolos...
- Lula (PT): "Rá-raê, quem quer dinheiro?!? Quem quer vaga na universidade?!? Rá-raê" Pô Lula, tu fez outras coisas mais importantes além desse lado assistencialista de Bolsa Escola e ProUni!
- Ana (Maria, ou Paula?) (PRP): "Você é a famosa QUEM?" De onde ela surgiu que eu nunca ouvi falar???
- Eymael (PSDC): "Deus no céu, ele na terra, e bandidos, homossexuais, catimbozeiros, pretos, pobres e prostitutas no inferno" Precisa comentar?
- Heloísa Helena: "Lavar roupa todo dia, que agonia..." Sério, ela deve ter um contrato com a loja de camisa branca e gola de babado!
- Geraldo Alckmin: "Não tema, comigo não tem problema, EU SEI O QUE FAZER!" Ele deve saber, e esse é o maior problema!



Puats, essas eleições são históricas... Ah, e pra quem não sabe, não adianta votar nulo tentando anular as eleições, pra quem assistiu Faustão (what a shame!) domingo, ele explicou direitinho, junto com um carinha do tribunal. Mas votem nulo se não acharem coisa que preste pra votar!!!

Ah, só pra deixar meu repúdio, entraram com uma ação pra anular a candidatura de Rui Pimenta, nada a favor do Partido, mas nada contra também... cadê o direito de ir e vir, e de liberdade de expressão?

Hasta la victoria, siempre!!!

J. K. Wasvuden

Vida rebobina

06 setembro, 2006
(Hum, escrevi esse poeminha hoje de manhã e resolvi postar. )

O futuro, esse belo museu de novidades
O gorgear do passaro em extinção
O grito de desespero do mudo que não come

Esse museu em que Chopin orquestra na mata
Em que Monalisa posa pra ultima capa
Em que Dom Pedro I manda mais uma de suas Barcas...

Ah, como o tempo se repete...
2 vezes, todos os dias
E não me lembro de passar por alguma experiencia,
que não lembre de outra já vivida...

Querida época que não volta e que me dá saudades
mas me lembro dela, até quando chega a novidade
da passada do homem em marte...

O relogio se reencontra todos os dias,
e eu vejo a vida passando, zunindo, indo e vindo..

Thyagu Dizalenda.

O Borrachudo não morreu... tirou um pequeno recesso...

05 setembro, 2006
Depois de algum tempinho de inatividade, cá volta nosso amado e idolatrado (sem alienação) yellow duck. Só pra justificar, aparentemente todos e todas redatores estavam mergulhados até o pescoço com nossos compromissos ainda sociais. Mas, estamos de volta, e com o compromisso de nunca deixar de colorir de amarelo essas páginas!!!
E para marcar essa retomada, apresento-lhes um poema da mais nova colega borrachuda, Srta O. Q. Crick, que integra nossa equipe em grande estilo. Sem mais, espero que gostem:

PEQUENO POEMA PARA LIBERTÁRIOS AINDA VIVOS

Utopistas do mundo, uni-vos
À procura do lirismo desencontrado
Em busca de sonhos esquecidos
À caça da palavra perdida
Da perda dolorida
A esquadrinhar as ruas
Campeando por cães que ainda ladrem
Por cães que ainda rosnem
Utopistas do mundo, uni-vos



Seja bem-vinda, Srta O. Q. Crick!!


J. K. Wasvuden