Um texto quase bom...
Quase – Adv. 1. Perto, aproximadamente:Está quase em idade escolar. 2. Pouco menos: Tem quase 1500 livros. 3. Por pouco, não; por um triz: Quase enlouqueceu.
Somos a geração dos quase adultos, uns consideram, outros não. E eu que pensava que eram apenas nossos pais que resistiam em reconhecer nosso crescimento, quando um amigo me afirmou que, agora, a adolescência vai até os trinta anos. Não sei se comemoro ou sinto pesar nessa pós-modernidade.
Somos também os que quase dariam certo. Pois quando entramos na universidade, o mundo estava a nossos pés, e, hoje, nos resignamos que o conhecimento dá um poderzinho sem graça e que, sim, mercado de trabalho existe e é mais do que um monstro que vive no nosso armário.
Somos os filhos dos quais nossos pais quase se orgulharam, por que achavam que nós não iríamos acordar bêbados em lugares desconhecidos, por que achavam que nós não usaríamos drogas, por que achavam que nós correríamos dos riscos do cigarro, porque achavam que nós seriamos vegetarianos.
Somos quase livres das ditaduras que escorrem por aí. Somos quase livres da ditadura da propaganda, somos quase livres da ditadura do corpo magro e perfeito, somos quase livres do machismo que nos impõem, somos quase livres da ditadura do orgasmo feminino.
Somos quase a geração que salvou o Brasil. Por que elegemos a ‘esquerda’ e... Você quer mesmo que eu toque neste assunto?
Somos uma geração com quase ídolos. Nossos ídolos de verdade estão mortos, Che, Kurt Cobain, Clarice Lispector, Lula e as Spice Girls...
O que nos resta, para fugir desse ‘quase’ sufocante é recorrer ao niilismo, e isso não é todo bom. Mas correndo por fora desse niilismo-desesperado-de-pós-adolescente-sem-futuro-de-verdade, eu acredito no movimento das massas, que mesmo sendo massas pequenas, respiram e podem oxigenar o que está por vir.
Eu, por exemplo, acredito no patixismo e você?
Srta O. Q. Crick
Somos a geração dos quase adultos, uns consideram, outros não. E eu que pensava que eram apenas nossos pais que resistiam em reconhecer nosso crescimento, quando um amigo me afirmou que, agora, a adolescência vai até os trinta anos. Não sei se comemoro ou sinto pesar nessa pós-modernidade.
Somos também os que quase dariam certo. Pois quando entramos na universidade, o mundo estava a nossos pés, e, hoje, nos resignamos que o conhecimento dá um poderzinho sem graça e que, sim, mercado de trabalho existe e é mais do que um monstro que vive no nosso armário.
Somos os filhos dos quais nossos pais quase se orgulharam, por que achavam que nós não iríamos acordar bêbados em lugares desconhecidos, por que achavam que nós não usaríamos drogas, por que achavam que nós correríamos dos riscos do cigarro, porque achavam que nós seriamos vegetarianos.
Somos quase livres das ditaduras que escorrem por aí. Somos quase livres da ditadura da propaganda, somos quase livres da ditadura do corpo magro e perfeito, somos quase livres do machismo que nos impõem, somos quase livres da ditadura do orgasmo feminino.
Somos quase a geração que salvou o Brasil. Por que elegemos a ‘esquerda’ e... Você quer mesmo que eu toque neste assunto?
Somos uma geração com quase ídolos. Nossos ídolos de verdade estão mortos, Che, Kurt Cobain, Clarice Lispector, Lula e as Spice Girls...
O que nos resta, para fugir desse ‘quase’ sufocante é recorrer ao niilismo, e isso não é todo bom. Mas correndo por fora desse niilismo-desesperado-de-pós-adolescente-sem-futuro-de-verdade, eu acredito no movimento das massas, que mesmo sendo massas pequenas, respiram e podem oxigenar o que está por vir.
Eu, por exemplo, acredito no patixismo e você?
Srta O. Q. Crick
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Eu quase derramei uma lágrima por esse texto cara borrachuda camarada e quase não me seguro em meio a tantas verdades, porém, eu firmemente concordo com você e com certeza acredito no movimento patixista.
6:32 PM
Amei, mme. Crick..
É triste mesmo reconhecer que é verdade que somos assim incompletos.
Mas eu acredito no movimento, e acredito que um dia vou ser alguma coisa inteira, de verdade.
:*
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