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O Patinho Amarelo

Pernóstico, Sádico e Sarcástico

Um ano de patixismo! (e um mes eheheh)

"Os bons e maus resultados dos nossos ditos e obras vão se distribuindo, supõe-se que de uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do nosso futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratular-nos ou pedir perdão. Aliás, há quem diga que isso é que é a imortalidade de que tanto se fala. Será?" (Saramago)

Um dia desses estudando sobre culturas de células, encontrei um fato muito interessante.
Henrietta Lacks era uma mulher, absolutamente comum, com filhos e marido, que viveu nos Estados Unidos a partir dos anos 20. Ela morreu de câncer cervical (colo de útero) em 1953, sem nos deixar nenhuma grande obra. E deixando 50% de seu material genético nos seus filhos, como todos nós.
Mas, além disso, as células do câncer de Henrietta possuíam uma mutação cromossômica rara, que, por mecanismos que eu não vou explicar agora aqui, tornou a linhagem de células desse câncer o que chamamos de Linhagem de Células Imortais.
Elas continuarão vivas, e se reproduzindo exatamente iguais, como clones perfeitos infinito a fora, até que não encontrem mais condições de sobrevivência.
Assim, essas células foram chamadas células HeLa, e carregarão Henrietta rumo a imortalidade, sendo cultivadas em vários países até hoje.
Há uma corrente de pensamento Darwinista, defendida por Richard Dawkins primariamente, que diz que nós, tanto quanto os outros todos seres vivos, somos apenas uma maquinaria complexa para a transmissão de informações genéticas. Que o que na verdade quer ser propagado por todo esse tempo, é um conjunto de informações, e não nós humanos, como espécie. Na verdade é uma corrente muito concisa, em que tudo faz muito sentido, desde as explicações sobre o surgimento da vida, que eu posso um dia inclusive vir a comentar no patinho ciência. Assim, Henrietta pode ter morrido, mas foi um evento altamente bem sucedido, o câncer que a matou.
Acontece que assim, chegou-se a uma nova teoria, chamada hoje de "memética", que defende que a transmissão das informações como sentido da existência (não "sentido" no sentido de razão, mas de direção) tomou uma nova forma a partir do desenvolvimento humano. Hoje o que se busca então, é a contínua transmissão de informações ainda, mas não de forma exclusivamente genética, e sim através de nossas idéias.
A lógica, a filosofia, a matemática, a arte. Não há quem possa dizer que várias informações seguem rumo à imortalidade. Cultivadas dentro de nós, se transfomando, adaptando, mas com a mesma essência. Assim como as células HeLa, assim como a vida na terra surgiu.
Será que haverá um tempo em que as informações não mais precisarão de nós?
Independente disso temos em nós um desejo de sobrevivência, que com o tempo extrapolou nossos corpos. E percebemos que queremos ser infinitos e imortais, ao menos pela nossa obra. Pelas mudanças que fazemos no mundo. Pelas informações que deixamos aqui. Não mais nos contentamos em deixar filhos para propagar nossos genes.
E isso nos leva adiante de uma forma sublime. Porque pensamos em todos os indivíduos da nossa espécie, pensamos em todas as idéias que já absorvemos, nossos ideais, nossa sociedade. E assim vários de nós nos dedicamos a tornar tudo melhor, a imortalizar-nos por melhorar isso tudo.
"somos todos sedentos de infinito" , diz o sombrio Lautrèamont..
O patinho dá então dia-a-dia, junto com seus autores, um passinho rumo ao infinito, à propagação e melhoramento de nossas idéias.
E eu acho q viagei demais, mas a intenção era de dar parabéns! =)
Ps.: explicações sobre o atraso, peçam para o sr. Fikaporai..
Mary Fouleaux
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4:50 PM

Mais informações sobre o atraso, falar com os todos os outros participantes do patixismo ao mesmo tempo.    



9:26 PM

longa vida ao patinho
alguem tem bolo ai???



ps: eu sou imortal    



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