"Não há nada a temer, a meu lado a um amigo que é preciso proteger (...)"
No inicio não havia o que temer. Surge uma nova Marcha da familia por Deus pela Liberdade, o Movimento Cansei, mais um movimento socialite do que social. Na verdade, um movimento pela manutenção do status quo. Já que se sentem ameaçados pela Bolsa Familia, que, "incentiva a vagabundagem".
Não havia o que temer. Sem chances para outro golpe semelhante a 64. As correntes conservadoras diminuiram, não há situação econômica desfavorável, muito menos vivemos na guerra fria, onde o discurso anticomunista se tornou fundamental e legitimou a tomada pelos militares do mecanismo do Estado.
Acordo hoje com o grito da crise econômica americana, do incentivo da mídia para aumentar as crises do estado Lula, (como se os outros não tivessem sido catastróficos) e pela demonstração do posicionamento da revista VEJA, com seu artigo "Livro diz que a Elite é o lado bom do Brasil". Pela janela vejo pessoas que escutam e matraqueiam, mas não pensam. Nas paróquias discursos contra o Estado a favor do aborto e do "homossexualismo" (porque para eles é doença). Na televisão uma coluna sobre os caudilhos e vizinhos, Hugo Chavez e Moralez. Em uma foto de 2003, Lula abraça Fidel Castro. Na Europa se intensifica as amenidades entre Rússia e Estados Unidos sobre a implantação de um escudo anti-misseis norte-americano na Europa. Putin aumenta o financiamento da indústria bélica e faz apresentação de armas. Nada a temer. Ponho minhas mãos no fogo se isto for possivel. Não pode ser, é impossivel. Nem um filosofo disse até agora que a história se repete. Ou disse?
Penso se é possivel voltarmos aos tempos do meu pai. Onde queimaram os livros, sufocaram a democracia e os valores modernos de uma nova sociedade livre e igualitária e aumentaram drasticamente as desigualdades sociais. Impossivel. Prefiro relaxar escutando uma maravilhosa canção de Chico Buarque, hoje, no topo das paradas.
Galileu Fikaporay.
Não havia o que temer. Sem chances para outro golpe semelhante a 64. As correntes conservadoras diminuiram, não há situação econômica desfavorável, muito menos vivemos na guerra fria, onde o discurso anticomunista se tornou fundamental e legitimou a tomada pelos militares do mecanismo do Estado.
Acordo hoje com o grito da crise econômica americana, do incentivo da mídia para aumentar as crises do estado Lula, (como se os outros não tivessem sido catastróficos) e pela demonstração do posicionamento da revista VEJA, com seu artigo "Livro diz que a Elite é o lado bom do Brasil". Pela janela vejo pessoas que escutam e matraqueiam, mas não pensam. Nas paróquias discursos contra o Estado a favor do aborto e do "homossexualismo" (porque para eles é doença). Na televisão uma coluna sobre os caudilhos e vizinhos, Hugo Chavez e Moralez. Em uma foto de 2003, Lula abraça Fidel Castro. Na Europa se intensifica as amenidades entre Rússia e Estados Unidos sobre a implantação de um escudo anti-misseis norte-americano na Europa. Putin aumenta o financiamento da indústria bélica e faz apresentação de armas. Nada a temer. Ponho minhas mãos no fogo se isto for possivel. Não pode ser, é impossivel. Nem um filosofo disse até agora que a história se repete. Ou disse?
Penso se é possivel voltarmos aos tempos do meu pai. Onde queimaram os livros, sufocaram a democracia e os valores modernos de uma nova sociedade livre e igualitária e aumentaram drasticamente as desigualdades sociais. Impossivel. Prefiro relaxar escutando uma maravilhosa canção de Chico Buarque, hoje, no topo das paradas.
Galileu Fikaporay.
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