Rapidinha do Galileu...
Com a crise do açúcar, devido à expulsão dos holandeses - que não aceitaram - e partiram para uma concorrência maciça pelo mercado do açúcar, reduzindo os preços, Portugal teve que acochar o pacto colonial, reavendo as limitações comerciais e aumentando os tributos sobre a atual economia mineradora, tentando manter os altos custos da sua corte e sua colônia.
Foi imposto o tributo de 20% - o quinto - que todo minerador ou participante da sociedade deveria pagar a metrópole. Porém, a população se revoltou não só por pagar o quinto, mas também, pelas condições em que deveriam pagar - sendo forçados muitas vezes pelo exercito, ao qual, era atribuído o dever de cobrar a "derrama" que é a coleta de tributos obrigatórios determinados a alcançar o valor anual de 100 arroubas para cada município, a vender os seus bens para pagar o valor estabelecido.
E hoje em dia? O que acontece se não pagarmos os tributos que nos é obrigatório?
Somos presos, perdemos direitos e leiloam os nossos bens. Isto é, nada mais, nada menos que a derrama ainda em vigor - sem o exercito - E nós, pagamos o quinto? Não! Pagamos quase um quarto do que ganhamos. E o que fazemos?
Sempre concordei com as idéias dialéticas de Hegel, que dizia que a história é um processo continuo em que aprendemos com o passado e este influência nos atos presentes; "Uma revolução não começa em uma sexta-feira às 17:00 horas da tarde". Porém analisando a escoria histórica que é o Brasil, percebo que somos um povo que não aprende com os erros do passado, e nós deixamos piorar. Piorar a ponto de, em uma democracia, deixarmos de lutar pelos nossos direitos enquanto que, em uma ditadura militar ou colonial – onde corríamos muito mais riscos de morte que hoje em dia, quero dizer, a violência hoje em dia... - nós gritavamos contra as injustiças que mostram-se ainda a existir de forma igual ou pior - como no caso dos impostos que pagamos todos os dias.
Gostaria de mudar a frase de Hegel, em luto ao contra-senso que pesa sobre a teoria histórica brasileira e a teoria histórica mundial - "Uma revolução não começa em uma sexta-feira às 17:00 horas da tarde, pois todos estão a sair dos seus trabalhos e querem descansar e tomar uma cervejinha".
Com essa, deixo indignado o meu precioso assento e vou dormir. Obrigado!
Obs: Porém, quero deixar claro que não sou um pessimista e não acho que o Brasil não tenha jeito. Tem jeito e sou otimista...Mas que piorou em algumas coisas piorou.
Galileu Fikaporay.
Foi imposto o tributo de 20% - o quinto - que todo minerador ou participante da sociedade deveria pagar a metrópole. Porém, a população se revoltou não só por pagar o quinto, mas também, pelas condições em que deveriam pagar - sendo forçados muitas vezes pelo exercito, ao qual, era atribuído o dever de cobrar a "derrama" que é a coleta de tributos obrigatórios determinados a alcançar o valor anual de 100 arroubas para cada município, a vender os seus bens para pagar o valor estabelecido.
E hoje em dia? O que acontece se não pagarmos os tributos que nos é obrigatório?
Somos presos, perdemos direitos e leiloam os nossos bens. Isto é, nada mais, nada menos que a derrama ainda em vigor - sem o exercito - E nós, pagamos o quinto? Não! Pagamos quase um quarto do que ganhamos. E o que fazemos?
Sempre concordei com as idéias dialéticas de Hegel, que dizia que a história é um processo continuo em que aprendemos com o passado e este influência nos atos presentes; "Uma revolução não começa em uma sexta-feira às 17:00 horas da tarde". Porém analisando a escoria histórica que é o Brasil, percebo que somos um povo que não aprende com os erros do passado, e nós deixamos piorar. Piorar a ponto de, em uma democracia, deixarmos de lutar pelos nossos direitos enquanto que, em uma ditadura militar ou colonial – onde corríamos muito mais riscos de morte que hoje em dia, quero dizer, a violência hoje em dia... - nós gritavamos contra as injustiças que mostram-se ainda a existir de forma igual ou pior - como no caso dos impostos que pagamos todos os dias.
Gostaria de mudar a frase de Hegel, em luto ao contra-senso que pesa sobre a teoria histórica brasileira e a teoria histórica mundial - "Uma revolução não começa em uma sexta-feira às 17:00 horas da tarde, pois todos estão a sair dos seus trabalhos e querem descansar e tomar uma cervejinha".
Com essa, deixo indignado o meu precioso assento e vou dormir. Obrigado!
Obs: Porém, quero deixar claro que não sou um pessimista e não acho que o Brasil não tenha jeito. Tem jeito e sou otimista...Mas que piorou em algumas coisas piorou.
Galileu Fikaporay.
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Mais do que nunca, estou indignado com a falta de absurdo! Não estou consegui ver os antigos artigos do patinho, sempre dando o erra 404..por favor, não deixem a censura censurar aos novos leitores a capacidade de ver os antigos e fabulosos artigos dos membros deste site critico-humoristico-literário.
11:46 PM
"Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais..."
Ei, não acho nada demais tomar uma cervejinha depois do trabalho, a revolução começa hoje, agora!!!
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