Quem acredita na imprensa?
Quem aqui acredita de fato nos jornais e revistas que circulam em nosso país? Quem acha que eles informam de forma inescrupulosa, sem nenhum interesse financeiro ou político?
Antes de comentar isso, é bom lembrar que no Brasil poucas pessoas se dão ao trabalho de tocar em páginas de revistas e jornais o que gera duas conseqüências básicas:
1- Alcance de publico pequeno
2-Público elitisado
À primeira vista, um público elitisado não parece ser um problema. Mas é, e dos grandes. Isso quando se quer passar a idéia de isenção quando na verdade ela não existe.
A seguir, separo em tópicos, alguns dos problemas comuns que existem nas publicações da nossa Nação amiga. Nem todos os veículos se enquadram neles mas com certeza você vai se identificar com alguns mencionados.
Tendencionismo
Não precisa ser um Leitor-gênio para saber qual a “tendência” de um veículo. Sabe facilmente quais publicações são “anti-algo” ou “pró-aquilo”, principalmente quando se trata de partidos políticos. Os editores e redatores acham essa opinião um tanto exagerada, mas todo leitor sabe a “linha imaginária” por qual segue cada publicação.
Logo, uma opinião sobre um partido, cuja a publicação é conhecida como “fiel apoiadora”, ganha pouca credibilidade, do mesmo modo que uma critica se torna infundada quando diz respeito à um partido que a publicação claramente se opõe.
Enquanto a redação de cada publicação se acham donos da verdade, suas opiniões somente servem para atiçar aliados e irritar inimigos e isso vale tanto pra o governo como para a oposição já que todos tem seus fiéis representantes na banca de revistas mais próxima.
Desproporção entre erros e correções
Esse é um dos fatores que instigam a raiva de qualquer leitor e que, de certa forma, também derrubam a magnitude de qualquer publicação.
Há vários casos de publicações de artigos enormes e cheios de equívocos, com informações erradas e sem sentido e quando o erro “é notado”, rapidamente se usam de uma correção em uma pequena nota, quase imperceptível localizado em um canto da revista.
Eles acham que estão sendo inteligentes com esse tipo de manobra mas é claro que tem conseqüências negativas. Quem aprova o que está escrito finge que não viu erro algum e quem desaprova se decepciona com a correção resumida e incompleta. Credibilidade vai para o espaço.
Auto-bajulação
Isso também prova que as opiniões expressas dificilmente mostram a realidade. Principalmente quando os paus-mandados ficam puxando o saco do fundador. Mas é claro que os funcionários têm a obrigação de engraxar o sapato de seus chefes e isso reflete no que todos já sabemos. O troca-troca de elogios. Livros, CD’s e filmes de amigos sempre são tratados com destaque. É obvio que o leitor menos idiota sabe que o elogio é devido ao cara trabalhar na mesma impresa. Mas todos passam de olhos fechados e a credibilidade cai novamente.
Isolamento da informação
Esse fator é bem simples: As publicações desconsideram os concorrentes. Às vezes noticias que são verdadeiramente bombásticas não aparecem ou ganham menor destaque por ser um “furo” de uma outra publicação. No fim das contas, vira uma corrida pra ver quem pega a notícia primeiro e apenas os leitores são prejudicados, principalmente aqueles que não tem o costume de ler varias publicações. Fica mal informado ou até mesmo desinformado. E por falar em desinformação...
Desinformação
Um especialista em Direito, advogado ou juiz, provavelmente fica espantado ao pegar uma publicação e se deparar com “dá parecer” ou “autoridade co-autora”, isso só os erros mais imperceptíveis.
Cientistas também, seja qual área for, sempre se verifica os deslizes nas pequenas notas que mencionei mais acima nesse artigo.
Claro que há bons jornalistas, mas esses deslizes são fruto da pressa? Da necessidade de se entregar o material a tempo? Sabendo ou não disso, o prejudicado só são os leitores, que também tem que ler o próprio veiculo se ridicularizando quando corrige a si mesmo.
Logo...
Eles devem se livrar desses “pequenos problemas”. Não se pode sempre apostar na idiotice dos leitores.
E você? Acha que a imprensa escrita esta boa do jeito que está?
Por Thyagu Dizalenda.
Antes de comentar isso, é bom lembrar que no Brasil poucas pessoas se dão ao trabalho de tocar em páginas de revistas e jornais o que gera duas conseqüências básicas:
1- Alcance de publico pequeno
2-Público elitisado
À primeira vista, um público elitisado não parece ser um problema. Mas é, e dos grandes. Isso quando se quer passar a idéia de isenção quando na verdade ela não existe.
A seguir, separo em tópicos, alguns dos problemas comuns que existem nas publicações da nossa Nação amiga. Nem todos os veículos se enquadram neles mas com certeza você vai se identificar com alguns mencionados.
Tendencionismo
Não precisa ser um Leitor-gênio para saber qual a “tendência” de um veículo. Sabe facilmente quais publicações são “anti-algo” ou “pró-aquilo”, principalmente quando se trata de partidos políticos. Os editores e redatores acham essa opinião um tanto exagerada, mas todo leitor sabe a “linha imaginária” por qual segue cada publicação.
Logo, uma opinião sobre um partido, cuja a publicação é conhecida como “fiel apoiadora”, ganha pouca credibilidade, do mesmo modo que uma critica se torna infundada quando diz respeito à um partido que a publicação claramente se opõe.
Enquanto a redação de cada publicação se acham donos da verdade, suas opiniões somente servem para atiçar aliados e irritar inimigos e isso vale tanto pra o governo como para a oposição já que todos tem seus fiéis representantes na banca de revistas mais próxima.
Desproporção entre erros e correções
Esse é um dos fatores que instigam a raiva de qualquer leitor e que, de certa forma, também derrubam a magnitude de qualquer publicação.
Há vários casos de publicações de artigos enormes e cheios de equívocos, com informações erradas e sem sentido e quando o erro “é notado”, rapidamente se usam de uma correção em uma pequena nota, quase imperceptível localizado em um canto da revista.
Eles acham que estão sendo inteligentes com esse tipo de manobra mas é claro que tem conseqüências negativas. Quem aprova o que está escrito finge que não viu erro algum e quem desaprova se decepciona com a correção resumida e incompleta. Credibilidade vai para o espaço.
Auto-bajulação
Isso também prova que as opiniões expressas dificilmente mostram a realidade. Principalmente quando os paus-mandados ficam puxando o saco do fundador. Mas é claro que os funcionários têm a obrigação de engraxar o sapato de seus chefes e isso reflete no que todos já sabemos. O troca-troca de elogios. Livros, CD’s e filmes de amigos sempre são tratados com destaque. É obvio que o leitor menos idiota sabe que o elogio é devido ao cara trabalhar na mesma impresa. Mas todos passam de olhos fechados e a credibilidade cai novamente.
Isolamento da informação
Esse fator é bem simples: As publicações desconsideram os concorrentes. Às vezes noticias que são verdadeiramente bombásticas não aparecem ou ganham menor destaque por ser um “furo” de uma outra publicação. No fim das contas, vira uma corrida pra ver quem pega a notícia primeiro e apenas os leitores são prejudicados, principalmente aqueles que não tem o costume de ler varias publicações. Fica mal informado ou até mesmo desinformado. E por falar em desinformação...
Desinformação
Um especialista em Direito, advogado ou juiz, provavelmente fica espantado ao pegar uma publicação e se deparar com “dá parecer” ou “autoridade co-autora”, isso só os erros mais imperceptíveis.
Cientistas também, seja qual área for, sempre se verifica os deslizes nas pequenas notas que mencionei mais acima nesse artigo.
Claro que há bons jornalistas, mas esses deslizes são fruto da pressa? Da necessidade de se entregar o material a tempo? Sabendo ou não disso, o prejudicado só são os leitores, que também tem que ler o próprio veiculo se ridicularizando quando corrige a si mesmo.
Logo...
Eles devem se livrar desses “pequenos problemas”. Não se pode sempre apostar na idiotice dos leitores.
E você? Acha que a imprensa escrita esta boa do jeito que está?
Por Thyagu Dizalenda.
« Página Inicial | Próximo »
Acho que falta revistas, como o patinho amarelo que tem como principio falar somente do que se sabe;
-Não somos uma revista cientifica.
-Somos uma revista critica-humorista-literária...e as três coisas todos os membros sabem fazer muito bem...
-Criticar principalmente..
E é citado no manifesto patixista "não somos imparciais"...mostramos somente um lado da moeda, já que o lado da cara é sempre mostrado na midia rica. Somos a coroa; inchuta, ranzinza e cafona..
4:16 PM
ah...se todos fossem como esse patinho!
10:05 PM
Viva o jornalismo correto de poucos
» Postar um comentário