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O Patinho Amarelo

Pernóstico, Sádico e Sarcástico

Meu Caro Barão

Bom, na verdade eu vou colocar aqui a música Meu Caro Barão, do Chico Buarque. Pra quem não conhece, Chico Buarque escreveu um musical baseado num conto dos irmãos Grim, "Os Animais de Bremem". Um cachorro, um jumento, uma galinha e uma gata se rebelam contra seus patrões e fazem uma revolução contra a exploração que sofriam. Na verdade a histórias dos Saltimbancos serviu de pano de fundo pra Chico Buarque falar o que quisesse dos Barões da ditadura militar, e ninguém reclamava porque afinal, eram pessoas vestidas de bichinhos cantando musiquinhas fofas. Mas, com o perdão da palavra, ele bota pra lascar nos queridos presidentes. As músicas são perfeitas, na minha opinião, e eu me orgulho de ter sido uma das crianças que escutavam e se divertiam assistindo Os Saltimbancos Trapalhões.
Mas e os nossos barões de hoje em dia? Não são mais militares, são trabalhadores (ou não) que nem nossos pais, e em breve nós! São pessoas muito mais próximas, e que oprimem de forma muita mais silenciosa e meticulosa do que a repressão da ditadura. Às vezes me pergunto, como boa socialista, e o que a gente faz com quem quiser continuar capitalista? Conheço grupos que na boa matariam todos! Outros que só querem o poder pra mudar o lugar do oprimido. POr isso é que a meu ver a revolução tem que ser delicada, paciente e eficaz, tocando corações e mentes sobre aquilo que acreditamos. Não porque o que acreditamos seja a verdade absoluta, mas porque até que nos provem o contrário, acreditamos ser uma oportunidade melhor para todos e todas. Em tempos de eleição... vamos pensar nos nossos caros barões!!! E lembrem-se, voto não tem preço, tem conseqüências!!! Enfim, a música:

Onde quer que esteja, meu caro Barão
São Brás o proteja, o santo dos ladrão
Tava na faxina do seu caminhão
Vi essa maquina de escrever no chão
Escovei a nega, lavei com sabão
Deu uma cocega, nos calo da mão
Pronto, ponto, tracinho, tração
Linha, margem, meu caro Ba...
Vire a pagina, continuação
Ai, essa maquina tá que tá que é bão
Como eu lhe dizia, meu caro Barão
A sua ausencia é uma sensação
O circo lotado, cidade e sertão
Domingo, sabado, inverno e verão
Pronto, ponto de exclamação
Linha, margem, meu caro Barão
Tem gargalhada, tem sim senhor
Tem muita estrada, tem muita dor
Venha, Excelência nos visitar
Estamos sempre noutro lugar
Dizem que virgula, aspas, travessão
Coisa ridicula, dizem que o Barão
Que o Barão, meu caro, tinha a faca, o pão
O queijo e os passaros voando e na mão
Pois eu tenho ouvido que o pobretão tá magro, palido sem ocupação
Pronto ponto de interrogação
Linha, margem, meu caro Barão
Venha, Excelência nos visitar
A casa é sempre de quem chegar
Se a senhoria vem pra ficar basta algum dia se preparar
Pra rodar com a gente, pra fazer serão
Pra ficar contente, comer macarrão
Pra pregar sarrafo, pra lavar leão
Pra datilografo, bilheteiro, não
Pra fazer faxina nesse caminhão
Cuidar da maquina e não ser mais Barão
Linha, margem, etcétera e tal
Pronto, ponto e ponto final.

E pra terminar com Che Guevara:
"Correndo o risco de parecer ridículo, deixem-me dizer-lhes que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor"

J. K. Wasvuden
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7:24 PM

ôhh! que fofo, adoro essa música, nossa geração fora beneficiadas com os maiores gênios da música brasileira trabalhando só pra nós, exemplo; Elis Regina, Chico Buarque e Vinicius de Moraes...Pena que as crianças de hoje em dia dependem demais dos rebeldes e outras porcarias...
Parabéns..    



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