<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31919265\x26blogName\x3dO+Patinho+Amarelo\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://opatinhoamarelo.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://opatinhoamarelo.blogspot.com/\x26vt\x3d3374176548130488043', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

O Patinho Amarelo

Pernóstico, Sádico e Sarcástico

Fábulas para adultos - O Menino Elefante.

Era uma vez um jovem chamado Júlio. Ele sonhava em um dia poder voar como os pássaros e os morcegos. Todos os dias levantava-se cedo, ainda com o sol surgindo, para ver as pombinhas flutuando livremente pelo imenso céu avermelhado.

Um dia, quando já terminado os seus estudos - que fique bem claro - Júlio ligou a televisão para se entreter. Então a vida mudou. Júlio ouvira rapidamente na troca de canais - "Hipopótamos voam...".
"Como poderia ser?" pensou ele, "Nunca ouvira falar nisso... hipopótamos não voam". Mas hipopótamos voam, é o que a televisão dissera. "Que injusto, não só os pássaros e os morcegos voam, agora os hipopótamos também...nem asas o grotesco animal tem". Júlio ficou pasmo, como pudemos ver acima e chegou a conclusão de que se os hipopótamos, gordos e imensos e sem asas, podiam voar - por que ele não?
Pensou até a fadiga e teve uma inspiração repentina. Lembrou-se do dia que chegara em casa com muita fome, depois do futebol. Sua mãe ríspida com a barbárie gastronômica exclamou, "Pare menino! Tais comendo que nem um hipopótamo"... Comendo que nem um hipopótamo - comendo que nem um hipopótamo - que nem um hipopótamo.
Júlio desceu as escadas em velocidade de gazela, colheu todas as guloseimas da geladeira - seria assim que viraria um hipopótamo e voaria. Comeu em evolução tudo que encontrava, desde as verduras até as tortas salgadas. A voracidade perdurou e o tempo que não pára, fez com que a mãe do menino, Elizabete, chegasse do trabalho. Pôs a bolsa no corredor, arremessou o jaleco ao criado mudo e emudeceu. Olhando pelo portal da cozinha tremeu ao ver o monstro que atacara as tortas, massas, empadas, saladas e urtigas. Deixou um ar de espanto escapar em estalo pela boca escancarada e berrou "O que é isso Júlio! Estás a parecer um elefante!!".
Foi o suficiente. Júlio parou - percebera que fora longe demais - empolgado pela vontade de virar um hipopótamo e voar, passara do ponto, e agora, transformara-se em um elefante.

Depois de suportar a bronca de sua mãe, subiu pelas escadas sentindo-se pesado, gigante. Ao entrar no quarto, olhando no espelho percebera que realmente virara um elefante, e chorou. Chorou não por ter deixado a humanidade de lado, mas porque elefantes não..."voam sim!" - o espanto por não ter percebido as coisas antes foi tremendo, pulou da cama e comemorou - lembrara-se de Dumbo, o elefante de circo que voava - um elefante que voa.
Correu a buscar o casaco, que não lhe cabia no corpo gigante, desceu as escadas que rangiam e ameaçavam partir. Foi à locadora e alugou o bendito filme. Assistiu e, passo-a-passo, anotou a arte dumbonesca de aeronáutica. Decidira que não esperaria mais nem um segundo. Foi até o heliporto do seu prédio olhou lá de cima o lá em baixo e não pensou duas vezes. Saltou.
Durante a queda livre - que durou poucos segundos, mas que em sua mente durou algumas horas - tentou bater as orelhas, porém, percebera que não possuía tanto controle delas quanto imaginara - endureceu a tromba, mas ela era muito mole e isenta de articulações para o bendito mérito - tentou voltar para cima em verdadeiro desespero, no entanto, tarde demais.
No outro dia saiu em todos os jornais, "Júlio Dantas Farias e Souza, menino de apenas 14 anos, suicida-se ao pular da cobertura do prédio de 37 andares onde morava ele e sua mãe em São Paulo". Menino - Menino, homem - Homem.

**Moral Lógica da História**
-Júlio era esquizofrênico.
-Hipopótamos não voam.
-Somente pássaros e morcegos voam.
-Elefantes não voam, logo, ou dumbo não voava - dando méritos aos efeitos especiais do filme - ou ele não era um elefante.
-Dumbo não existe, ele é um desenho animado.
-Dumbo é um elefante.
-Elefantes não existem.
-Não assistam televisão.
-Homem é sempre homem, não importa o que ele coma.
-É impossível burlar as leis da natureza.

Por Galileu Fikaporay



| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »

12:03 AM

vonheço alguns dumbos, e certos hipopótamos.    



4:00 PM

Palmas de pé, amiguinho!
:D    



7:05 PM

o menino acreditou q hipopótamos voam mas sabia q morcegos não eram aves?????
huehuehueheuehueheu

oquêêêêêêêê, elefantes não voaaaammmm?????????
como isso??????

a eh, eh verdade, qm voam são os porcos
huahauahuhauahuahau    



8:48 PM

ele era esquizofrênico... e rico também! comer como comeu, e pular do heliporto do predio de 37 andares... ou seja, é melhor ser pobre e não passar por essas crises existenciais!    



10:21 PM

A Linguagem é uma arma tremenda, maldita força de expressão da Elizabete, fez com que o filho achasse que era Elefante...Loucura..    



12:13 AM

Tem uma outra moral.. nunca chame seu filho de elefante, ele pode kerer voar..    



» Postar um comentário