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O Patinho Amarelo

Pernóstico, Sádico e Sarcástico

Fábulas Fábulosas para Adultos II - Parte Final.

13 janeiro, 2007
Na parte anterior:


-Quinze mil reais com casa, comida e roupa lavada!

Neste momento um homem de terno preto e chapéu com abas largas saiu da fila e se aproximou da moça. Trazia consigo um talão de cheques e um cartão com seu nome e endereço:

-Essa é a oferta final eu imagino, por favor, senhorita, preciso deste emprego.

-Mas com tanto dinheiro o senhor não precisa de emprego algum - disse ela, pasma e verdadeiramente tentada a aceitar.

-Pois é senhorita, é difícil ser formado em direito esses dias. Essas são todas as economias que juntei durante a faculdade, mas como não passei na OAB, fico assim, necessitando de uns bicos.

-Entendo...

Belíssima Dona: Última Parte.


Olhou para o céu, pobre menina, havia em seu olhar a esperança de que o sinal divino fosse aceitar o dinheiro da mão de um pré-advogado, mas não, o sinal era ficar e esperar. Esperar o quê? Receberia trezentos e oitenta reais por mês, teria que trabalhar quase quatro anos para ganhar quinze mil. Se aceitasse o dinheiro deste homem estranho, ainda ganharia uma casa. Era muito tentador para ela, sofrera demais na vida para seguir todos os sinais possíveis e descarados que recebia. Seguira muitos e muitos desses sinais levaram-na para onde estava hoje, ao fundo do poço.

-Aceito.

O homem ficou feliz, abraçou-a e prometeu que mais tarde pagaria um café, e obviamente, tudo que prometera. Então...

Horas depois, rica e feliz, viu Dagoberto, o pré-advogado, sair contente do prédio onde acontecia as entrevistas de emprego. Para sua surpresa era necessário curso superior e ele era um dos pouquíssimos com um currículo apto ao preenchimento do cargo:

-Precisa-se de curso superior para ser faxineiro? Que loucura - disse pasma Anne enquanto tomava café com Dagoberto em uma lanchonete de esquina.

-Cidade grande hoje em dia é assim mesmo, sem pé nem cabeça, não seria diferente aqui em Galileulândia – respondeu irônico o homem.

-Se eu tivesse ficado e esperado mais – continuou profética, a realizada mocinha - provavelmente, eu estava nas ruas morrendo de fome e louca por tirar minha vida - sorriu para o seu salvador.

-Mas se tivesse esperado menos, não me daria à graça de tomar um café com uma moça tão interessante.

Depois de três anos, os dois se casaram. Dagoberto fez um cursinho e finalmente passou na OAB, virou um advogado excelente, trabalhando duro para defender os maiores bandidos da cidade; os políticos, logicamente. Anne virou uma boa dona-de-casa e morreu quinze anos depois, com câncer de pele. No leito de morte proferiu aos seus dois filhos o seu último ensinamento, derivado de uma história de vida de luta, sofrimento e coragem:

-Nunca fiquem parados muito tempo no sol quente, a não ser por dinheiro.

Por Galileu Fikaporay.


Fábulas Fábulosas para Adultos II - Parte 2

12 janeiro, 2007
-Belíssima dona, gostaria de ceder-me o seu lugar por alguns trocados, quem sabe uns trinta?

-Como? - perguntou ela, chocada - vender o meu lugar?

-Claro - continuou o homem - obviamente, você é muito bonita e poderia arranjar um outro emprego bem melhor do que este, quem sabe, Stripper.

-Não, não - sorriu Anne - já tive essa experiência em Gaibu, não tive muita sorte.

-Entendo - falou para si mesmo o homem, impaciente - mas como eu havia dito, você é muito bonita e provavelmente encontrara outros empregos nesta cidade, em qualquer outro lugar, aliás. Cidade grande é assim, pessoas bonitas ganham qualquer emprego das pessoas feias. Veja você? Nossa, se eu fosse o patrão de uma grande empresa contrataria você na hora. No entanto, eu, veja o que sou? Um velho trapo, esquelético, desempregado e sujo. Quem me contraria tendo eu uma concorrente como você?

Anne pensou seriamente; pensou, pensou, pensou e...

-Pensou minha Madonna? – não obtendo resposta, flertou - Trinta reais, não, quarenta e cinco reais, cinqüenta.

"Não saia daí, não se mexa de forma alguma", foram as palavras do anjo, não poderia se mexer, o emprego seria seu, este era o sinal:

-Desculpe-me senhor, mas, antes eu estava perdida, esfomeada e sem esperanças de um futuro para mim. Hoje cedo, uma moça pediu que eu ficasse parada e graças a ela cheguei primeiro nesta fila, isto é um sinal divino, percebem?

-Cem reais - disse uma moça que estava no outro quarteirão.

-Não, me desculpem.

-Trezentos reais - gritou outro homem um pouco mais atrás que Anne.

-Não, eu já falei.

Quinhentos, novecentos, mil e trezentos, tantas casas decimais se formaram que Anne ficou atordoada:

-Tenho uma prima que poderia lhe ajudar, te dou cinco mil reais e ela pode abrir um crediário nas Casas Baia, o que você acha? - disse uma velhinha em 56ºLugar.

-Se vocês tem tanto dinheiro assim, porque querem este emprego? - se irritou nossa mocinha.

Em meio a todo o estardalhaço, onde a fila deixara de ser fila e virara um verdadeiro leilão, onde os preços e facilidades para sua saída ficavam cada vez mais tentadoras, nossa mocinha resolvera fechar os ouvidos e se concentrar no emprego ao qual iria concorrer. "O emprego é meu, essa é minha dignidade. O Divino me mandou este presente por toda minha vida de luta", pensava emocionada, até que:

-Quinze mil reais com casa, comida e roupa lavada!

Neste momento um homem de terno preto e chapéu com abas largas saiu da fila e se aproximou da moça. Trazia consigo um talão de cheques e um cartão com seu nome e endereço:

-Essa é a oferta final eu imagino, por favor, senhorita, preciso deste emprego.

-Mas com tanto dinheiro o senhor não precisa de emprego algum - disse ela, pasma e verdadeiramente tentada a aceitar.

-Pois é senhorita, é difícil ser formado em direito esses dias. Essas são todas as economias que juntei durante a faculdade, mas como não passei na OAB, fico assim, necessitando de uns bicos.

-Entendo...

Continua...

Por Galileu Fikaporay


Fábulas Fábulosas para Adultos II - Parte 1

07 janeiro, 2007

Pergunto a vocês; o que devemos esperar de uma cidade grande? Violência, Filas, Pobreza, pessoas, carros, fumaça? Pois esta história é uma parte da fabulosa vida de uma mulher cheia de esperanças e que teve uma oportunidade de ouro para mudar sua vida, mas...
Os carros, as pessoas, as lojas, os armazéns, as luzes das tavernas, tudo estava eufórico como sempre na cidade de Galileulândia. Somente Anne O. Dam andava devagar. Com sua tristeza de sempre, sua fome de sempre, sua preguiça de existir de sempre, ela caminhava distante, sofrendo em sua própria miséria. Moça de família, fugiu de casa em busca de sucesso em Nova York; virou dançarina, modelo fotográfico e tentou a chance como atriz pornô e cantora. Nada. Alguém com a mesma história havia preenchido sua vaga no mundo da fama e da riqueza.Daí, Anne tentou uma vida pacata; um emprego de farmacêutica em Bodocó, de lojista em Exu, garçonete e stripper em Gaibu. Não dando sorte, partiu para a cidade de Galileulândia onde viveu miseravelmente os últimos cinco anos, até que...
Enquanto isso na cidade de Galileulândia os jornais saiam às ruas; O NOVO GOVERNADOR DO ESTADO DE PARIMCUBUCO PROMETE SALVAR AS PROFESSORINHAS – ABRE-SE ÚNICA VAGAS DE FAXINEIRO/FAXINEIRA... A cidade virou de ponta cabeça, as mulheres e homens pobres saíram todos as ruas a procura da fila de emprego, então...

Pobrezinha da Anne, andava na rua, cabeça baixa, olhos mortos, sorriso fraco por falta de exercicios, até que, uma senhorita surgiu do nada e gritou:


-Pare!

-Pare!? Como assim? - perguntou atônica a pobre mocinha.

-Não se mova, espere um pouco, não se mova de modo algum - respondeu a velha.

De repente, onde Anne havia parado, formou-se uma imensa fila de mulheres e homens em busca da vaga de faxineiro. Para a felicidade da pobre mocinha ela era a primeira da fila. Feliz da vida e disposta a agradecer, procurou a velhinha em todos os lugares, mas esta havia sumido. Emocionada, ela pensou, "Só pode ter sido um anjo, Deus escutou as minhas orações".
"Esta é uma oportunidade de ouro", pensava a pobrezinha. Primeira da fila, experiente em vários empregos, bonita e bonita, arranjaria o emprego com certeza. Algum tempo havia se passado e a fila só crescia; pessoas de todos os lados vinham para ver quem estava nos primeiros lugares e voltavam aos seus lugares, alguns já bem distantes, circundando o edifício público. Vendedores ambulantes já estavam a postos, vendendo água, perfumes, coxinhas e refrigerante; alguns contrataram pessoas da fila para trabalho temporário devido à grande demanda. Com o tempo o povo começou a observar Anne com olhares mais cortantes e pensativos, não demorou muito e um homem aproximou-se e perguntou cortes:

-Belíssima dona, gostaria de ceder-me o seu lugar por alguns trocados, quem sabe uns trinta?

CONTINUA.

O que será que vai acontecer com Anne O. Dam? Ela vai aceitar o tiquite? Ou vai continuar na fila e tentar a sorte como faxineira? Isso e muito mais no próximo episódio, aguardem...

ATENÇÃO: SOCIALITE AMERICANA USA IMAGEM DO PATINHO PARA SE PROMOVER

05 janeiro, 2007

Essa imagem que vocês estão vendo é a capa da Caras Internacional de novembro de 2006. Como os funcionários do Patinho Amarelo não costumam ler esse tipo de revista (a não ser em consultórios ou salões de beleza), o escândalo passou despercebido. Mas não por muito tempo, em viagem de férias, eu tive acesso a essa revista, e contactei imediatamente o Ministério do Patinho para as devidas providências serem tomadas. Inescrupulosamente, totalmente sem noção das consequencias e da ideologia que permeia o Patinho Amarelo, a socialite, atriz (péssima, por sinal), modelo, dona de fragrância da Calvin Klein, Paris Hilton, herdeira da rede de hotéis de luxo Hilton, nos Estados Unidos, utilizou a imagem mundialmente famosa do Patinho Amarelo para se promover. É óbvio, para nós, que conhecemos o Borrachudo Camarada, que trata-se de um dublê de meia-tigela que foi vendido a trair sua raça de Patos Amarelos de Borracha, em busca da fama. Informamos que o mal entendido está resolvido, e neste dia 6 de janeiro, às 22h30, no Canal Hilton, a figura estará prestando um depoimento, desmentindo que a foto seja do verdadeiro Patinho Amarelo.

Não satisfeito, nosso mestre, o Patinho Amarelo, diz: Quack, quack, quack quack. QUACK! Deixando assim, todos os seus seguidores mais aliviados, mas sempre alertas a essas pessoas aproveitadoras.




J. K. Wasvuden

Criatividade e relações sexuais.

03 janeiro, 2007

Primeiro post do ano. Eu poderia falar de várias coisas, como o que podemos esperar de 2007, as mesmas esperanças bobas que tivemos no começo do ano passado ou sobre os últimos acontecimentos como o enforcamento de Saddan (quem perdeu pode assistir no youtube, filmado com celular e com péssima qualidade), mas nada disso...

Vamos falar de sexo. Pra falar a verdade, do sexo escrito. Estava escrevendo um capítulo apimentado para o meu livro que nunca vou acabar de escrever, que nunca vai ser publicado e que apago tudo e recomeço toda semana (e me perguntam se eu tenho tempo livre), e no meio da frustrada tentativa de uma idéia original, notei que existem dois temas que já foram tão abordados e de tantos pontos de vista diferentes que é praticamente impossível inovar. Sexo e guerra. Tudo que eu esboçava parecia muito com qualquer outra coisa que eu tinha lido a respeito e sinceramente, não chegavam perto de beirar o realismo que eu pretendia. O que não convence no sexo literário é o mesmo que não convence nos orgasmos fingidos: fala demasiada. São tantos gemidos e frases no imperativo que tanto pode ser uma criatura no auge do prazer quanto pedindo socorro porque se engasgou com um ossinho. Mostrar as posições específicas de uma forma que não fique nem muito direta e nem muito poética e cansativa pode ser um desafio em tanto quando se quer escrever com o mínimo de originalidade e respeitando qualquer freira ou prostituta que venha a ler o livro. Por alguns momentos, fiquei em dúvida se minha frustração era por falta de capacidade literária ou porque não era tão bom assim de cama (se for comentar, não comente essa parte).


O mesmo acontecia com cenas de guerra. Não apelar pra onomatopéias, nem dramas overweigh e ser original, tudo ao mesmo tempo.

Depois desses momentos de trava mental e criativa estou considerando a possibilidade de escrever sobre aprendizes de feiticeiro e conspirações anti-católicas, temas mais razoáveis e fáceis de colocar num papel.

(Para pensar: a diferença entre africanos em foto de fórum de pobreza e africanos pobres de verdade é que os de verdade preferem fazer carinha de ocidentais.)

Feliz 2007.

Thyagu.